Os pais da jovem condenaram o seu casamento com um jovem bondoso, porque o consideravam pobre.
O que eles não sabiam era que o pai milionário dele tinha elaborado um plano inteligente para lhes dar uma lição que nunca iriam esquecer.
Anos atrás, Sam Sutton inventou uma vedação indestrutível para motores, o que revolucionou o setor.
O que ele não sabia era que a fortuna que ganhou com a sua invenção um dia afetaria a vida pessoal do seu filho Will.

Quando Sam registou a patente, a vida da família Sutton mudou radicalmente. Eles se mudaram para uma bela casa, passaram a dirigir carros novos e a desfrutar de todos os benefícios que a riqueza trazia.
Mas, apesar dos milhões que entravam na conta bancária da família, Sam se concentrava em apenas uma coisa: proporcionar uma vida feliz à sua esposa, Rain, e ao seu filho pequeno, Will.
Com o passar dos anos, a riqueza dos Satton cresceu, mas a desgraça chegou. Rain ficou gravemente doente e, apesar da riqueza de Sam, nada poderia salvá-la.
Sam aprendeu por experiência própria que o dinheiro não pode comprar nem amor nem saúde. A morte de Rain partiu-lhe o coração, e ele lutou para criar Will sozinho.
Decidido a ser o melhor pai, Sam investiu todo o seu amor e recursos em Will e deu-lhe tudo o que podia — e Sam podia dar-lhe muito.
Mas quando Will entrou no ensino médio, ficou claro que nem todos o viam como ele realmente era.
Os colegas de turma de Will estavam mais interessados na sua riqueza do que na sua bondade.
As raparigas que o rodeavam não eram atraídas pela sua personalidade ou charme, mas sim pelo dinheiro da sua família.

Certa noite, Will contou ao pai o que estava a sentir.
Ele se apaixonou por uma rapariga, mas descobriu que ela estava mais interessada em férias luxuosas e jatos particulares do que nele.
Sam consolou o filho e aconselhou-o a terminar o relacionamento. Naquela noite, Will traçou um plano.
«Pai, se eu for para Yale, quero que todos pensem que tenho uma bolsa de estudos.
Não quero que ninguém saiba sobre o nosso dinheiro», disse Will.
Sam ficou surpreso. «Bolsa de estudos? Mas por quê, Will?»
«Porque», explicou Will, «se as pessoas pensarem que sou pobre, só serão minhas amigas se realmente gostarem de mim.
E se uma rapariga se interessar por mim, saberei que é por mim, e não pelo nosso dinheiro».
Sam admirou a sabedoria do filho e concordou com o seu plano.
Quando Will foi para Yale, levou apenas roupas de segunda mão e viveu modestamente.
Para todos à sua volta, Will parecia um estudante comum, mal conseguindo pagar as suas contas.
O plano funcionou na perfeição. Will fez amigos verdadeiros e, no terceiro ano, apaixonou-se por uma rapariga chamada Edie, abreviatura de Edwina.

Ela amava Will pelo que ele era, e não pela riqueza que ela pensava que ele não tinha.
Quando Will pediu Edie em casamento, ela aceitou, e ele não poderia estar mais feliz.
Mas tudo mudou quando Will conheceu os pais de Eddie. Martha e Farlow eram ricos e obcecados pelo estatuto social.
Queriam que a filha se casasse com um homem rico, e não com um estudante empobrecido que não tinha nada a oferecer. Embora fossem educados com Will, o seu desprezo era evidente.
Decidida a apoiar o relacionamento deles, Eddie orgulhosamente mostrou o modesto anel de noivado que Will lhe deu e convidou Will e Sam para a festa de Natal da sua família.
Martha e Farlow ficaram chocados, mas concordaram em ir, embora planejassem secretamente tornar a visita o mais desagradável possível.
