Pouco se sabe sobre a primeira-dama da Coreia do Norte, embora os jornalistas se interessem pela esposa do líder do país tanto quanto pelo próprio líder.

Já se tornou comum a ostentação com que Ri Sol-ju aparece em locais públicos, muitas vezes violando as normas geralmente aceites estabelecidas para a maioria das mulheres do seu país.

Ri Sol deu três filhos ao seu marido, o que também lhe rendeu bastante popularidade nos tablóides mundiais. A aura de mistério que envolve essa mulher só aumenta o interesse por ela, mas a maioria das tentativas dos paparazzi de «espreitar os bastidores» são infrutíferas.

Lee Sol nasceu na cidade de Chhodjin, localizada na província de Hamgyong-Puto. Isso aconteceu em 1989, no final de setembro. Lee é uma representante clássica do signo de Libra.
A infância e a juventude da jovem passaram-se em Pyongyang. A família em que Lee cresceu é intelectual. O pai é professor universitário e a mãe é médica ginecologista.

Na sua época, Ri Solu formou-se na famosa escola Kumsong, onde a elite política em ascensão recebe os mais amplos conhecimentos em todas as áreas do conhecimento, incluindo as artes. A arte em todas as suas manifestações é bastante enfatizada nesta escola. Já quando era estudante, Lee se destacava das outras, preferindo usar calças proibidas, exibindo relógios caros e levando lancheiras para as aulas.

Lee Sol demonstrava a sua independência de todas as formas, ignorando muitas proibições e não escondendo de forma alguma a sua situação financeira estável. A jovem sempre deu a impressão de ser uma pessoa independente, sem medo do julgamento alheio.

Durante os seus anos de estudante, ela dedicava-se ao canto, participando em todos os festivais possíveis, incluindo na Coreia do Sul. De alguma forma, ela conseguiu autorização para estudar canto na China, o que naquela época era muito raro.

Após os cursos na China, Ri Solu atuou com sucesso no conjunto «Pochon», cujo repertório principal era composto por canções patrióticas. Kim Jong-il ouvia frequentemente as canções do grupo e não perdia a oportunidade de assistir aos seus concertos.
Quando os líderes do país mudaram, Ri Sol começou a aparecer regularmente em eventos formais e informais ao lado de Kim Jong-un, gerando muitos rumores e boatos.

Todos os rumores foram dissipados por um comunicado oficial da mídia norte-coreana informando que Ri Sol era a esposa legítima do líder do país. A história não revela quando e onde foi o casamento deles, e até agora não foi possível encontrar nenhuma foto da cerimónia. Há várias suposições sobre a data em que Kim e Ri formalizaram a sua relação, com a diferença oscilando entre 2007 e 2010.
Mesmo a inteligência sul-coreana não consegue acompanhar com precisão o que se passa na família de Kim Jong-un e Ri Sol-ju. Os investigadores até se confundem com as datas de nascimento dos filhos de Kim e Ri.

A primeira-dama se destaca pela sua postura descontraída em tudo, começando pela maneira de se vestir. Na Coreia do Norte, as mulheres são «recomendadas» (insistentemente) a usar trajes sóbrios e a ter um comportamento extremamente recatado. Neste contexto, as saias bastante curtas de Ri Sol-ju e o seu riso contagiante ao lado do marido parecem, digamos, pouco tradicionais para a maioria das mulheres, assim como os sapatos de salto alto que Ri prefere usar.
Ri Sol é uma mulher muito bonita, tanto para os padrões norte-coreanos como para os europeus, mas na moda tende mais para as tendências destes últimos. Obviamente, de olho na sua esposa, Kim Jong-un cancelou a proibição de calças para mulheres, bem como de saltos altos e joias, o que provocou uma reação ambígua por parte dos moralistas inveterados.

Em vez do crachá obrigatório com os retratos dos líderes do país, Ri Sol-ju usa broches com pedras preciosas. É claro que a mídia norte-coreana encontrou uma explicação para isso, dizendo que, dessa forma, a primeira-dama enfatiza que, além de Kim Jong-un, não existem outros representantes do sexo forte.
As marcas «Dior» e «Chanel» são as favoritas de Ri Sol-ju. Ela tem uma coleção inteira de bolsas dessas marcas, o que lhe rende críticas de jornalistas estrangeiros, que apontam para o baixo nível de vida dos cidadãos comuns.

Lee Sol tornou-se a primeira mulher a participar em eventos públicos ao lado de um líder político. Antes disso, os maridos dos líderes da Coreia do Norte não permitiam que as suas esposas tivessem tais «liberdades». Além disso, o leque de eventos em que Ri Sol-ju aparece é muito variado, desde reuniões do Estado-Maior até passeios de lazer com o marido ao zoológico ou ao delfinário.
Muitos destacam a influência positiva de Ri Sol-ju sobre o seu marido emocional e temperamental. A felicidade familiar e o conforto do lar têm um efeito muito benéfico sobre Kim Jong-un, incluindo nas suas decisões políticas.

Ri Sol é a esperança de muitos habitantes da Coreia do Norte para mudanças positivas no país, agora coberto por uma manta de proibições e restrições, e só por isso já se pode respeitar infinitamente a esposa de Kim Jong-un.
